A vida que você leva é falsa. Mas somente as melhores partes. As piores você vive todos os dias, como Ademir, para quem a felicidade talvez seja como uma perna falsa, ele mesmo lidando com corpos protéticos, homens e mulheres menos que homens menos que mulheres. Algumas pessoas têm de morrer: nisso consiste a felicidade, ou a lógica das guerras sacrossantas.
O Butão é o país da felicidade. Mas o homem feliz, de Maiakovski, vive neste Brasil do romance de Wellington de Melo. A seu modo.
Parte da felicidade é direito à memória. Outra parte, ao esquecimento. Esquecer é um ato político. A morte, outro ato político. O fato é que 40 pessoas estão prontas a se atirar, para esquecer, para serem lembradas, hoje à noite. Os seres deste livro estão dispostos a tudo para demonstrar que “Felicidade” é a vida [falsa] que você leva.
Este é o booktrailer do romance Felicidade, de Wellington de Melo, com direção da Nos Pós Produções.
seu exemplar autografado.
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